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O que é a ultradireita de Milei?

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23 Novembro 2023

Javier Milei venceu contundentemente as eleições presidenciais na Argentina. Donald Trump lhe enviou uma mensagem de felicitação: “Estou muito orgulhoso de você. Você mudará o seu país e realmente tornará a Argentina grande novamente!”. Por sua vez, o magnata Elon Musk escreveu que “a prosperidade está à frente da Argentina”.

A reportagem é de Bernardo Barranco V., publicada por La Jornada, 22-11-2023. A tradução é do Cepat.

Milei se diz libertário, na verdade, é um liberal radical discípulo das escolas econômicas mais conservadoras, como as de Chicago e Áustria. É um personagem ridículo e patético. Agora, tem o grande desafio de colocar em prática suas propostas de campanha, sem ter maioria no Congresso.

Propôs cortar drasticamente os gastos públicos e os impostos, fechar o Banco Central e substituir a moeda nacional pelo dólar estadunidense. Com a ascensão da ultradireita no poder, diferentes benefícios sociais estão ameaçados. Milei prometeu proibir o aborto, relaxar as leis do porte de armas e só considerar países aliados as nações que queiram combater o socialismo, como os Estados Unidos e Israel.

A vitória eleitoral de Milei é uma vitória para a ultradireita internacional. Aquela que se reuniu justamente há um ano, na Cidade do México, entre 18 e 19 de novembro de 2022. Um encontro internacional convocado pelas direitas radicais de diversos países e continentes. Trata-se da chamada Conferência de Ação Política Conservadora, cuja origem remete à iniciativa da ultradireita de setores do Partido Republicano dos Estados Unidos. E isso remonta a eventos e congressos desde 1974.

Este movimento ganhou força com o triunfo de Trump, em 2015, e personagens afins como Jair Bolsonaro, no Brasil, mas nos anos recentes havia cambaleado com eleições com resultados desfavoráveis. No México, ocorreram reuniões entre Javier Milei (Argentina), Antonio Kast (Chile), Eduardo Bolsonaro (Brasil), Santiago Abascal (Espanha), Jay Aeba (Japão), entre outros.

O anfitrião deste encontro internacional, Eduardo Verástegui, ridicularizou o PAN como “direitinha covarde”. Dele participaram os Legionários de Cristo, os Tecos e o Opus Dei. Em nome de Deus, o evento chamou a ser intransigentes na defesa de uma agenda “antidireitos”.

A vitória de Milei cai muito bem para a ultradireita internacional devido às suas dolorosas derrotas. No Brasil, Bolsonaro perde a presidência e, na Espanha, o Vox sofre uma queda eleitoral insólita.

Em diferentes oportunidades, salientei que não devemos colocar as ultradireitas todas no mesmo saco. Em nível global, existem diferenças e tons marcantes. Na Europa, os movimentos ultradireitistas enfatizam a rejeição à migração e são portadores de nacionalismos étnicos. Nos Estados Unidos, prevalece um nacionalismo supremacista.

Em grande parte dos movimentos de ultradireita prevalece teologias absolutistas. Nos Estados Unidos, os grupos cristão-evangélicos ratificam posições fundamentalistas, ao passo que na América Latina a prevalência é católica, com posições pré-Vaticano II, de caráter tridentino.

Milei aparenta ter uma postura secular. Tem a sua origem no catolicismo, insinuando constantemente sua conversão ao judaísmo. Apesar disso, o seu ultradireitismo é de um anarquismo liberal radical. No entanto, chama a atenção que ele adote uma atitude messiânica de vingador das castas e de tornar a Argentina uma potência mundial.

É preciso destacar as constantes críticas e acusações contra o Papa Francisco. Ele o descreveu como um “imbecil que defende a justiça social”, “filho da puta que prega o comunismo” e o apontou como “o representante do maligno na Terra”. Inclusive, quis debater teologicamente citando partes do Novo Testamento.

Totalmente o contrário de sua vice-presidente, Victoria Villarruel, filha de militares, que coloca em dúvida a narrativa predominante sobre as atrocidades contra os direitos humanos cometidas pela junta militar argentina. Villarruel participa regularmente das missas em latim oferecidas pela Fraternidade Sacerdotal São Pio X, em Buenos Aires, congregação lefebvrista proscrita por Roma por suas posições tradicionalistas, por ignorar o Concílio Vaticano e a autoridade do Papa.

Ambos, Milei e Villarruel, exibem uma visão revanchista da história. No fundo, ecoam uma concepção teocrática na qual Deus se torna a medula nas políticas públicas.

Muitos argentinos rejeitam a tese da inclinação dos eleitores para a extrema-direita. Pelo contrário, foi o voto de punição a toda a classe política que conduziu o país à falência e ao abismo. Milei não demonstra a ascensão de uma ideologia de extrema-direita, mas, sim, a raiva e a irritação pela debacle da nação sul-americana.

Para minha surpresa, li que vários comentaristas afirmam que o México está muito longe da irrupção política da ultradireita. É o que afirmavam os espanhóis e o Vox deu um grande salto quase do nada. Mesmo na Argentina, há dois anos, ninguém apontaria o cenário que o país vive atualmente.

No México, desde a Guerra Cristera, a ultradireita está latente. Tem uma base social, centenas de organizações abertas e semissecretas são dirigidas por El Yunque. Querem de volta, assim como na Idade Média, que Deus conduza o destino da pátria. Talvez seja difícil para nós reconhecermos isto.

Leia mais

  • Eleições na Argentina, o desafio entre o papa dos últimos e o turbocapitalista. Artigo de Francesco Peloso
  • Os principais cenários da América Latina nos próximos meses
  • Milei. Sem comentários. X - Tuitadas
  • Precedentes para a repreensão da Argentina ao Papa são difíceis de encontrar
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  • O populismo na América Latina contemporânea. Artigo de Gabriel Rossi
  • Argentina. A sombra do Papa paira sobre as eleições presidenciais
  • Argentina. Nenhum acordo e nenhum pronunciamento dos bispos sobre o segundo turno das eleições
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  • Argentina. Os efeitos da tensão entre Milei e o Papa: por que o “voto católico” pode ser fundamental no segundo turno
  • Peronismo, lulismo e eleições na Argentina
  • Eleições na Argentina. Artigo de Coletivo Editorial Crisis
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